Vice-prefeita de cidade do Pará tenta matar ex-marido a tiros e está foragida

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Jéssica, que também é secretária de Agricultura de São Francisco do Pará, teria ido à empresa de Roberto, dizendo que estaria precisando conversar com ele. À polícia, o empresário informou que chamou a vice-prefeita para a sala de reunião, de modo que pudessem, então, conversar reservadamente. Neste momento, ainda de acordo com o relato de Roberto à polícia, Jéssica teria sacado uma pistola calibre 380 e dito que o mataria.

Segundo Roberto, ele conseguiu travar a arma, antes que sua ex-companheira atirasse. Em seguida, já com a ajuda de funcionários, o empresário teria conseguido imobilizar Jéssica e tomar a arma dela. A vice-prefeita, porém, conseguiu se soltar e acabou fugindo do local.​ ​Um boletim de ocorrência foi registrado por Roberto na Delegacia de Polícia Civil de São Francisco do Pará, onde a arma usada por Jéssica foi entregue.

A reportagem de OLiberal.com apurou que Jéssica e Roberto ainda seriam casados, tanto que possuem o mesmo sobrenome. Eles possuem dois filhos. E a confusão entre os dois teria iniciado depois que Roberto, supostamente, implicou com o atual namorado de Jéssica, que é irmão do prefeito de São Francisco do Pará​​, Marcos Cesar Barbosa e Silva, mais conhecido como professor Marcos. A reportagem tenta localizar ​tanto o irmão do prefeito, que não teve seu nome divulgado, quanto ​o empresário Roberto Douglas Mota.

Em um comunicado​​ divulgado na tarde desta quarta-feira, a vice-prefeita diz que “até o presente momento só foram apresentados os relatos de seu ex-marido, relatos esses que não condizem com a realidade dos fatos”.

A nota diz também que “no momento devido” Jéssica comparecerá junto à autoridade policial competente para esclarecer o ocorrido, “onde irá trazer a verdade real à tona, com provas irrefutáveis​”​. ​”​Diante disso, pede-se à população que não faça juízo de valor sem antes ouvir a versão da vice-prefeita”, finaliza a nota assinada pelos advogados de Jéssica Mota, Maurício David Castro da Silva e José Edmar Dantas Silveira Filho.

Fonte: O Liberal