A produção total do setor mineral brasileiro alcançou, no ano passado, 1,150 bilhão de toneladas, mostrando aumento de 7% sobre as 1,073 bilhão de toneladas de 2020. O faturamento global do setor atingiu R$ 339 bilhões, mais 62% em comparação aos R$ 209 bilhões registrados no ano anterior.
Por estados, os maiores faturamentos foram observados no Pará, com R$ 146,6 bilhões (+51%); Minas Gerais, R$ 143 bilhões (+87%); e Bahia, R$ 9,5 bilhões (+67%). A participação do Pará no faturamento global caiu de 46%, em 2020, para 43%, em 2021, enquanto a de Minas Gerais subiu de 37% para 42%, no mesmo período. As informações foram divulgadas nesta terça feira (01) pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
O setor mineral emprega diretamente 200.393 pessoas, respondendo por 8% do total de empregos do país, contra 6,3% da indústria. Os investimentos previstos para o setor mineral de 2021 a 2025 somam US$ 41,3 bilhões, dos quais US$ 6 bilhões são investimentos socioambientais e US$ 35,3 bilhões em produção e infraestrutura. Desse total, estão em execução 47%, ou o correspondente a US$ 19,046 bilhões. Já os investimentos programados somam 53% (US$ 21,951 bilhões). O setor de mineração tem condições de crescer mais e de atrair mais investimentos, salientou Wilson Brumer. Os principais investimentos previstos são em minério de ferro (US$ 12,8 bilhões), bauxita (US$ 6,484 bilhões) e fertilizantes (US$ 6,388 bilhões).
Fonte: Agência Brasil