O relógio marcava 00h04 deste domingo (1º) quando a pequena Raquel Vitória chegava ao mundo, no Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, no distrito de Icoaraci, em Belém. Filha de Raquel Fusco e Zaqueu Serrão, um casal do Marajó, ela é o primeiro bebê nascido de 2023 na instituição que é considerada a segunda maior maternidade do Pará.
Com 2.342 kg e nascida de parto normal, Rebeca simboliza uma vitória para a família. A pequena nasceu de 34 semanas, após sua mãe ter uma gravidez com complicações.
“Fiz todo o acompanhamento de pré-natal, mas o início foi bem complicado. Passei alguns sustos com episódios de sangramento vaginal, muitas náuseas e azia. Mas no final, tudo deu certo e minha bebê nasceu”, lembrou Raquel, de 34 anos.
A bebê terá como companhia uma irmã de 4 anos. Esta é a quarta gestação de Raquel, que antes da sua nova filha e da irmã dela nascerem, ela teve duas outras gestações, porém evoluíram para abortos.
Raquel Fusco e o marido, Zaqueu Serrão, são do município de São Sebastião da Boa Vista, no arquipélago do Marajó. Ambos viajaram para Belém no dia de Natal (25) e ficaram hospedados na casa de parentes.
No dia 30, quando o casal percebeu a perda de líquido amniótico, vieram para o Abelardo Santos, onde a mãe ficou internada.
“Optamos pelo nascimento do bebê em Belém por ter mais recursos e em um hospital com infraestrutura. Chegamos aqui em uma emergência e minha esposa ficou hospitalizada. E quando foi na virada, veio a nossa filha caçula”, disse o pai.
Entusiasmo
O nascimento do primeiro bebê de 2023 deste hospital também foi celebrado pela equipe que estava de plantão na noite do Réveillon. Como forma de eternizar o momento, Rebeca Vitória levará para casa a pintura da placenta de sua mãe, onde foi sua primeira ‘casa’ durante a gestação.
A iniciativa faz parte do Projeto Árvore da Vida. “Para celebrar esse momento tão especial, que é o nascimento de um bebê, após o parto, as famílias ganham um carimbo da placenta da mãe. O objetivo ainda é deixar o parto mais humanizado e fortalecer o elo entre mãe e filho”, explicou Thalita Beltrão, enfermeira obstétrica do HRAS.
Fonte: G1 Pará