Preso injustamente o pedreiro Romário Almeida ficou doze (12) dias no presidio de Itaituba-Pa

Falsas acusações, reconhecimento errado do autor do crime, pericias imprecisas, abuso de autoridade e confissões forçadas, muitas delas até mediante tortura. Essas são as principais causas de erros judiciais.

As pessoas de baixo poder aquisitivo são a maioria das vitimas destas injustiças, um fato que revoltou amigos, família e também a sociedade civil organizada, foi a prisão do Pedreiro Romário Almeida de Araújo, ele foi preso em razão de um mandado de prisão expedido pelo Fórum da cidade de Caldas Novas, Município do Estado de Goiás.
Romário ficou doze (12) dias trancafiado no presidio de Itaituba, Município Localizado no Sudoeste do Estado do Pará, segundo as informações passadas pelos Advogados de defesa do Pedreiro, Dr. José Luiz e Dr. Lucivam Dias.

“Romário foi preso porque foi criado um número de telefone no nome dele lá no Estado de Goiás, mas precisamente na cidade de caldas novas e a partir daí ele passou a fazer parte de uma facção criminosa denominada PCC, que isso infelizmente acontece em todo Brasil, no entanto Romário nunca saiu do Estado do Pará e nem faz parte de nenhuma facção, ele é evangélico e trabalha como Pedreiro aqui em Itaituba” Disse o Advogado José Luiz.

“Nós como Advogados de defesa passamos a buscar meios legais para alcançar liberdade do Romário, porque sabemos que ele é de boa índole e estava sendo injustiçado, vamos dar continuidade no processo para alcançarmos a plena inocência deste trabalhador” Ressaltou o Advogado Lucivam Dias.

Este tipo de causa “prisões injustas” acontece quase que de forma recorrente do País, apesar de o Sistema Judiciário ter mecanismos com avanços tecnológicos para identificar, localizar e prender os verdadeiros suspeitos de cometerem crimes, para julgar e condenar quem realmente não sabe viver em sociedade.

Edição de texto: Ramilso Santos – Jornalista MTE 000512/RR
Foto: Mauro Torres