Polícia Civil investiga assassinato de Policial Militar durante troca de tiros, em Belterra

Soldado da PM morto no confronto com um foragido do Maranhã  — Foto: Divulgação/Rede Sociais
Soldado da PM morto no confronto com um foragido do Maranhã — Foto: Divulgação/Rede Sociais

A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer as circunstancias da morte de um Policial Militar após troca de tiros com um foragido do sistema penitenciário do estado do Maranhão. O caso aconteceu na tarde de sexta-feira (30), na comunidade São Francisco da Volta Grande localizada no KM 35, em Belterra, oeste do Pará.

De acordo com Informações levantadas no local do crime pela equipe do delegado, William Richer, responsável pelo caso, o motorista de um veículo de passeio preto teria desobedecido a ordem de parada dada pelos policiais. O motorista identificado como Iago Castro, era homicida e foragido da justiça do Maranhão. Ele morreu durante o confronto com a policia.

“Informações inicialmente repassadas eram que o indivíduo chegou no veículo e desobedeceu uma ordem de comando do Policial Militar e sacado um revólver e realizado disparos. Foi nesse momento em que houve uma troca de tiro. O suspeito correu e tentou se esconder na mata, momento em que ele teria em tese sido capturado” esclareceu delegado.

O delegado informou que falta esclarecer como o suspeito, mesmo algemado, conseguiu pegar a arma e disparar contra os policias.

“Informações que chegaram é de que o suspeito teria sido algemado, ainda estamos apurando para saber como ele conseguiu se desvencilhar da algemação e atirado, matando um policial militar e lesionado o outro”, completou o delegado William Richer.

O cabo Cleber, que foi baleado na perna durante a troca de tiros, ainda será ouvido e deve ajudar a esclarecer as circunstâncias do crime e toda a dinâmica.

O soldado Batista teria sido morto com um tiro no rosto, mas a polícia aguarda o resultado da perícia para saber quantos tiros foram disparados contra o militar.

O delegado William Richer informou também que diligências continuam sendo realizadas para tentar localizar imagens, áudio ou testemunhas que possam ajudar nas investigações.

Fonte: G1 Pará