Na última quarta-feira (28), o acusado finalmente sentou no banco dos réus e foi julgado pelo crime bárbaro que cometeu contra a família que o adotou. A condenação é de 107 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Adriano Fernandes foi levado a júri popular, na Comarca de São Geraldo do Araguaia. O promotor de Justiça, Erick Fernandes, lembrou a comoção e repercussão do crime na cidade. As buscas pelos corpos das vítimas mobilizaram mais de 50 pessoas da zona rural onde as vítimas moravam.
O criminoso foi convidado para morar com a Sandra Rosa Sales Silva, de 37 anos. Ela e o marido, Antônio Gonçalves de Sousa, de 41 anos, praticamente adotaram Adriano o criando junto o casal de filhos Catielle Silva Sousa, de 16 anos, e Charles Silva e Sousa, de 18 anos.
Na época do crime, o assassino tinha 20 anos de idade. Ele usou uma espingarda para matar Antônio, enquanto ele estava deitado. Depois atirou em Sandra, que estava do lado de fora da casa. Catielle e Charles estavam para a escola e quando a jovem chegou em casa também foi alvejada.
Adriano carregou os corpos em um carrinho de mão até uma árvore que estava com o caule oco e jogou os cadáveres no interior do vegetal. Ele ficou na casa aguardando o Charles chegar para avisar que tinha matado os pais do garoto. Depois de levar o jovem até onde a família estava, ordenou que ele corresse e na sequência também atirou contra Charles.
Fonte: Dol com informações de MPPA