Morte de professora enterrada sob concreto foi motivada por herança após venda de casa em Salinas, diz polícia

A morte da professora Maria Mendonça dos Santos, de 72 anos, foi motivada por herança, segundo a Polícia Civil: uma casa em Salinópolis que foi vendida. Ela foi encontrada enterrada sob um piso de concreto. Um sobrinho dela e a ex-companheira dele foram presos suspeitos na quarta-feira (18) da morte, mas a polícia acredita que haja mais pessoas envolvidas no crime.

“O sobrinho da professora argumentada com a ex-companheira que uma das motivações era o fato de uma herança, de uma casa de Salinas que eram dos pais da professora, avós do preso, e que o avô em vida havia prometido a ele que quando morresse, a casa seria só dele. Mas com a morte [do avô] houve a partilha de bens e coube ao preso apenas uma pequena casa do valor total do bem” , detalhou o delegado Cláudio Galeno.

A professora foi morta a facadas e o corpo foi encontrado dias depois enterrado sob concreto, no bairro de São Brás, em Belém, no fim de julgo. Bombeiros e polícia precisaram quebrar piso de concreto para encontrar corpo da aposentada no fim de julho.

Maria Mendonça dos Santos, de 72 anos, foi encontrada morta e enterrada sob concreto  — Foto: Redes sociais/Reprodução
Maria Mendonça dos Santos, de 72 anos, foi encontrada morta e enterrada sob concreto — Foto: Redes sociais/Reprodução

Após a morte, de apenas de uma das contas da vítima foram retirados R$ 30 mil. “Ao decorrer dessas investigação conseguimos elementos que confirmam a participação do sobrinho com sua ex-companheira. Planejaram, premeditaram o crime. Posteriormente, a dupla se apossou de valores da senhora”‘, disse o delegado Walter Resende.

Para a polícia, a mulher presa teria contratado pedreiros para concretar a área. Não foi detalhado se os pedreiros sabiam que havia um corpo sob o local e se já foram ouvidos.