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Menina de 5 anos é queimada viva com permissão da família para ‘evocar espíritos’ em ritual

Uma menina de 5 anos foi morta pela própria família em Frutal, no Triângulo Mineiro em um ritual satânico para evocar espíritos. De acordo com a Polícia Civil, tudo com autoria dos avós, mãe e tia da criança. Embora o crime tenha acontecido no dia dia 20 de março, os suspeitos só foram preços na última quarta-feira, 20.

A criança morreu com o corpo completamente queimado e, na época, os familiares alegaram que ela havia sofrido um acidente ao tentar manipular a churrasqueira dos avós. No entanto, a declaração gerou desconfiança nos médicos devido a pela gravidade dos ferimentos letais.

Durante as investigações, Polícia Civil concluiu que a família participava de rituais satânicos e que o ‘evento’ onde a criança foi morta era guiado por um ‘líder espiritual’ e havia o objetivo de evocar espíritos ‘malignos e perversos’.

O delegado responsável pelo caso, Murilo Cézar Antonini Pereira, cita que a mãe da menina também deu entrada no hospital da cidade com queimaduras, porém embora a família alegrasse que a criança se queimou na churrasqueira e a mãe, ao tentar salvá-la, também foi vítima das chamas, as investigações e a perícia chegaram a conclusão de que o que aconteceu foi diferente das alegações dos familiares.

“Após laudos periciais e colhermos depoimentos de várias testemunhas, descartamos a hipótese de acidente doméstico em um churrasco, envolvendo álcool e churrasqueira, e passamos a investigar o caso como um crime. As investigações demonstraram que a vítima teria participado de ritual de evocação e incorporação de espíritos malignos, na companhia dos avós, da tia e da mãe, sendo que um líder espiritual teria jogado álcool com ervas no corpo da criança e, posteriormente ateado fogo, usando uma vela e queimando-a viva”, disse o delegado.

Os avós, a tia, a mãe e o líder espiritual foram presos temporariamente e submetidos a exames de corpo de delito e estão sendo investigados por homicídio doloso, quando há intenção de matar.

Com informações do Estado de Minas