O celular que pertencia a jovem Líbia Tavares, que morreu vítima de acidente provocado por sua rival Jussara Nadiny Cardoso Paixão, na madrugada do dia 22 de fevereiro, foi entregue à Polícia Civil de Santarém, no oeste do Pará, após solicitação do delegado William Richer, que preside o inquérito que apura as circunstâncias da morte da jovem.
O inquérito já havia sido concluído e entregue à Justiça, mas o promotor criminal Diego Libardi, do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), pediu ao juiz Gabriel Veloso que o inquérito fosse devolvido à autoridade policial para realização de diligências, entre elas, a verificação de mensagens no celular que pertencia à Líbia, para identificar se ela havia trocado mensagens com Jussara, inclusive com ameaças à rival, como chegou a ser citado no depoimento da suspeita Jussara Nadiny.
De acordo com o delegado William Richer, o celular já foi encaminhado à perícia e ele aguarda o resultado da análise.
Na semana passada, o delegado ouviu o depoimento de Matheus Rocha dos Santos, amigo de Líbia, que foi citado pela irmã da vítima, Késia Tavares, como sendo a pessoa que mandou uma mensagem para Líbia, no dia do crime, informando que tinha sido agredido. A mensagem teria feito Líbia pensar que Matheus tivesse sido agredido pelo ex-namorado dela, com quem Jussara estava em um bar momentos antes.
O teor do depoimento de Matheus não foi divulgado, mas já foi adicionado ao inquérito que deve ser concluído com as diligências na próxima quarta-feira, 22.
Fonte: G1 Santarém