A morte do jovem Pablo Ruan, no último domingo, chocou a população itaitubense. As investigações levaram ao paradeiro dos acusados pelo crime, e, após confessarem a autoria, foram ouvidos, e posteriormente liberados.
Segundo o Delegado que reside o caso, os dois só poderiam ser presos caso fosse emitido um mandado de prisão por um juiz, ou em caso de flagrante. Como os acusados só foram encontrados passadas pouco mais de 36 horas após o crime, e ainda segundo o delegado, não foi encontrado com os acusados nenhuma arma ou objeto utilizado no crime, a prisão da dupla não poderia ser decretada.
Diante desta situação, os familiares da vítima estiveram na Delegacia de Polícia, cobrando providências para o caso.
A irmã da vítima, que conversou com a nossa reportagem, afirmou que a fala dos acusados de que Pablo estaria devendo uma quantia em dinheiro a eles não procede.
“Ele só tinha amigos do bem, ele não tinha convivência com esse tipo de pessoa. […] Eles (acusados) falaram o que quiseram, e agora tão aí solto.”
A irmã de Pablo ainda relatou que tentou conversar com o delegado, e que precisou esperar mais de uma hora para poder ser atendida.
“É um crime, meu irmão tá morto, eles tinham que pagar por isso […], a única testemunha que tinha era o meu irmão, e ele tá morto.”
Imagens dos acusados circulando pela cidade após serem liberados começaram a circular nas redes sociais. Na tarde desta quarta (02), um dos acusados foi visto circulando nas redondezas do distrito de Miritituba.
Na tarde desta quarta (03), familiares de Pablo realizaram mais uma manifestação, pedindo providências para o caso.
Fonte: ITA FM