Advogada é presa no Pará em uma Operação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado

A operação realizada na quarta-feira (14), que cumpriu 13 mandados de prisão preventiva e 23 ordens de busca e apreensão domiciliar e empresarial, deferidos pela Justiça do Pará, no Município de Altamira. Uma advogada foi um dos alvos da operação ela foi presa e encaminhada para a carceragem. A comissão de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanha o caso.
A Operação “Senhores das Armas” é resultante de uma investigação conjunta dos Grupos de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Pará (Gaeco/MPPA) e do Ministério Público do Maranhão (Gaeco-MPMA).

A operação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil e dos Grupos de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional do Pará e do Maranhão (GSI/MPPA e CAEI/MPMA). As ordens de prisão e mandados de busca e apreensão foram direcionados a suspeitos e estabelecimentos situados nos municípios de Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Rurópolis e Itaituba, e nas cidades maranhenses de Imperatriz, Governador Edison Lobão e João Lisboa.
Além das prisões preventivas, ocorreram prisões em flagrante e foram apreendidas armas, munições, celulares e tablets. Também foram recolhidos drone, cheque, pólvora e documentos relativos ao objeto da investigação. A investigação foi iniciada há mais de oito meses, quando foi verificado, após apreensões de munições pela Polícia Civil do Pará, que uma associação criminosa estabelecida no Maranhão vinha comercializando munições ao longo da Rodovia Transamazônica, na região do sudeste e sudoeste do Pará.

Os presos foram apresentados nas delegacias de Polícia das referidas cidades pela PRF e aguardam audiência de custódia. Dentre eles, encontra-se uma advogada, para a qual foi acionada A Operação Senhores das Armas foi instaurada pelo Gaeco com o objetivo de investigar condutas ilícitas tipificadas na Lei Federal nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), em especial, a venda de munições ilegais. O processo ficará sob sigilo até que o cumprimento das ordens seja formalmente comunicado à Justiça do Pará.

 

Edição de texto: Ramilso Santos com Informações do Antagônico
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