
Ela chegou a tirar R$ 300 mil das vítimas (Foto: Divulgação)
Gabrielly Grijó dos Santos, 26, foi presa na manhã desta terça-feira (26), por policiais do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), por suspeita de envolvimento em diversos estelionatos praticados em Manaus. Segundo a polícia, ela criou uma personalidade falsa para atrair as vítimas. Depois de se envolver afetivamente com eles, pedia altas quantias de dinheiro emprestadas e, quando era questionada, buscava outros alvos.
Ela foi presa no condomínio de alto padrão Ilhas Gregas, na Ponta Negra. De acordo com o titular do DIP, Aldeney Goes, a prisão foi em cumprimento de prisão preventiva.
Conforme as investigações, a suspeita criou uma personalidade fictícia onde ela se apresentava em redes sociais como doutora Gabrielly Grijo Michalesky, CRO AM-CD-6155 (registro pertencente à outra profissional) e informava ser cirurgiã dentista com especialização em odontologia hospitalar, intensivista e laser terapia, cursos que ela dizia ter feito no Rio de Janeiro, além de dizer que trabalhava dando plantão em hospitais renomados da cidade.
Vestindo-se sempre bem e com acessórios caros, apresentando referências de trabalhos feitos como cirurgiã dentista e frequentando lugares requintados, a suspeita ganhava a confiança de vítimas e mantinha relações afetivas sendo que, após algum tempo, ela solicitava “empréstimos” sequenciais para cobrir gastos com parentes dela e com outras situações inusitadas, sempre com a promessa de devolução de valores.
Agindo assim, as vítimas entregavam paulatinamente valores diversos e, no momento em que a vítima começava a desconfiar, ela escolhia outra pessoa para praticar o mesmo golpe (estelionato sentimental).
“As pessoas que tiverem conhecimento sobre este crime ou sobre vítimas, devem entrar em contato com a unidade policial pelo número (92) 99361-6172, do 19º DIP, ou para o 181, disque-denúncia da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM)”, ressaltou o delegado. Gabrielly responderá por estelionato e ficará à disposição da Justiça.
Fonte: A Crítica